Sempre que havia algum feriado próximo a um final de semana, tomávamos o rumo de Reriutaba logo na sexta-feira e, após a feira de sábado, reuníamo-nos no barzinho do Luís
Jr, nosso amigo Tauma. Pessoa serena, de
tranquilidade infinita e que só se irrita se alguém lembrá-lo que de que não
é estressado, e sim um sujeito muito calmo e tranqüilo.
Era 19 de maio de 2001. Ali estávamos eu, Joaquim Taumaturgo,
Chico Basil, Antônio Coelho e Assis Júnior.
O Luís Jr. estava ali ao nosso lado e, entre uma cerveja e outra,
morria de rir do Joaquim abraçado com o Chico Basil, cantando a Cacimba da
Viúva, pérola do compositor Edson Duarte, cuja letra lembro-lhes abaixo:
Cacimba da
Viúva
Arrebentaram a pinguela da viúva
do finado Mané do Cacimbão
Água agora só da chuva
A cacimba não tem água mais não
Quando o finado Zeca ainda era vivo
Tudo bem era bom conservador
Era prego na pinguela todo dia
Dava água e nunca se incomodou.
Tudo bem era bom conservador
Era prego na pinguela todo dia
Dava água e nunca se incomodou.
Mas a Viúva achando um desaforo
Uma falta de consideração
Já falou em fechar sua pinguela
Diz que em breve vai pôr tudo no chão
Uma falta de consideração
Já falou em fechar sua pinguela
Diz que em breve vai pôr tudo no chão
Botou pregos, arames e madeiras
No lugar que passava, pôs cancela
Nem que morra na vila, tudo seco
Ninguém mexe mais na pinguela dela
No lugar que passava, pôs cancela
Nem que morra na vila, tudo seco
Ninguém mexe mais na pinguela dela
É Na pinguela dela, é na pinguela dela
Água lá nem de moringa
Passa na pinguela dela.
Água lá nem de moringa
Passa na pinguela dela.
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