O Pi e
o Phi : no mínimo,
interessante!
Este texto tem autoria desconhecida, mas seu teor foi bastante
divulgado na web, em revistas e em
textos científicos.
Busquei a inserção de alguns trechos com meu ponto de vista. De
qualquer sorte, o importante é a curiosidade extraída destes dois símbolos
gregos representados pelas letras PI e FI, como assim as pronunciamos.
O número “π” é o irracional mais famoso da história, com o
qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer
circunferência e o seu diâmetro.
Equivale a 3.141592653589793238462643383279502884197169399375...
A este trem de algarismos sequenciados, chamamos de uma dízima periódica, uma
representação decimal de um número no qual um conjunto de um ou mais algarismos
repete-se indefinidamente, a começar de certa ordem decimal. O
Pi é conhecido "vulgarmente" como 3,1416.
Já o número (φ) Phi (letra grega que se pronuncia "fi")
apesar de não ser tão conhecido, tem um significado muito mais interessante.
Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal e esta
beleza divina é gerenciada por este número tão pouco difundido.
Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo,
do qual havia-se proporções do lado maior dividido pelo lado menor e a partir
dessa proporção tudo era construído.
O famoso monumento grego foi feito com base nesta equação: a
proporção do retângulo que forma a face central e lateral. A profundidade
dividida pelo comprimento ou altura, tudo seguia uma proporção ideal de 1,618 (para
os mais afetos à matemática, vale a pena relembrar a demonstração áurea)
Um dos mais antigos
momentos já visto é o Parthenon Grego (entre 447 e 433 aC), templo representativo
do século de Péricles, contém a razão de ouro no retângulo que contem a fachada
(largura/altura ), isso nos revela a preocupação de realizar uma obra de alta
beleza e harmonia. O arquiteto e construtor dessa obra foi Fídias. Como já
sabemos, a inicial do nome do arquiteto é a letra (φ) que é designada para
denotar o número áureo.
Na foto abaixo, tive a oportunidade de visitar o Pathernon na
antiga Grécia e, muito embora, em ruínas, ficamos encantados com a magnitude da
arquitetura e proporcionalidade de sua volumetria.
Os egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides cada pedra
era 1,618 menor do que a pedra de baixo, a de baixo era 1,618 maior que a
de cima, que era 1,618 maior que a da 3ª fileira e assim por diante.
Durante milénios, a arquitetura clássica grega prevaleceu. O
retângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo veio a construção
gótica com formas arredondadas que não utilizavam o retângulo de ouro grego.
No ano de 1.200, Leonardo Fibonacci, um matemático que estudava
o crescimento das populações de coelhos, criou aquela que
é provavelmente a mais famosa sequência matemática, a Série de Fibonacci.
A partir de 2 coelhos, Fibonacci foi contando como eles aumentavam a partir da
reprodução de várias gerações e chegou a uma sequência onde um número é igual a
soma dos dois números anteriores: 1 1 2 3 5 8 13 2134 55
89...
1
1+1=2
2+1=3
3+2=5
5+3=8
8+5=13
13+8=21
21+13=34
E assim por diante...
1+1=2
2+1=3
3+2=5
5+3=8
8+5=13
13+8=21
21+13=34
E assim por diante...
Aí então entra a primeira "coincidência" : a
proporção de crescimento média da série é...1,618. Os números variam, um pouco acima às vezes, um pouco abaixo, mas
a média é 1,618, exatamente a proporção das pirâmides do Egito e do retângulo
de ouro dos gregos.
Vai daí, essa descoberta de Fibonacci abriu uma nova idéia
de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a natureza em
termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas.
- A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos
numa colmeia é de 1,618;
- A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é
de 1,618;
- A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de
um girassol é de 1,618;
- A proporção em que se diminuem as folhas de uma árvore a
medida que subimos de altura é de 1,618;
Observamos que esta proporção fora descoberta por Fibonacci, mas
foi criada Divinamente.
Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro
principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618. E por isso o
número Phi ficou conhecido como "A DIVINA PROPORÇÃO".
Os historiadores descrevem que foi a beleza perfeita que Deus
teria escolhido para fazer o mundo? Bom, por volta 1500, com a vinda do
Renascentismo, à cultura clássica voltou à moda... Michelangelo e,
principalmente, Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã,
colocaram esta proporção natural em suas obras.
Mas Da Vinci foi ainda mais longe. Ele, como cientista,
pegava cadáveres para medir a proporção do seu corpo e descobriu que
nenhuma outra coisa obedece tanto a DIVINA PROPORÇÃO do que o corpo humano, obra
prima de Deus. Por exemplo:
- Meça sua altura e depois divida pela altura do seu umbigo até
o chão. O resultado é 1,618.
- Meça seu braço inteiro e depois divida pelo tamanho do seu
cotovelo até o dedo. O resultado é 1,618.
- Meça seus dedos, ele inteiro dividido pela dobra
central até a ponta ou da dobra central até a ponta dividido pela segunda
dobra. O resultado é 1,618.
- Meça sua perna inteira e divida pelo tamanho do seu
joelho até o chão. O resultado é 1,618;
- A altura do seu crânio dividido pelo tamanho da
sua mandíbula até o alto da cabeça.O resultado é 1,618.
Da sua cintura até a cabeça e depois só o tórax. O resultado é
1,618.
Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção.
Seria Deus, usando seu conceito maior de beleza em sua maior criação feita a
sua imagem e semelhança?
Coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, árvores,
arte e o homem. São
coisas teoricamente diferentes, todas ligadas numa proporção em comum.
Então até hoje essa é considerada a mais perfeita
das proporções. Meça seu cartão de crédito, largura/altura, seu
livro, seu jornal, uma foto revelada. Mas lembre-se: considere erros de
medida da régua ou fita métrica que não são objetos acurados de medição.
No final, nada o homem cria, apenas descobre, apenas encontra paulatinamente
as soluções dos problemas neste livro Divino, a cada dia que vira uma página, a
cada dia que nasce. Para tanto, basta navegar, caminhar, estudar e sempre
persistir.
E quando uma página divina é lida e virada, deparamo-nos com o
acenar de novos conceitos científicos, de novas fórmulas, de novos
medicamentos, de novas tecnologias que possam melhorar nossa qualidade de vida.
Luiz Lopes Filho, 25/01/13
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