terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cacimba da Viúva


Sempre que havia algum feriado próximo a um final de semana, tomávamos o rumo de Reriutaba logo na sexta-feira e, após a feira de sábado, reuníamo-nos no barzinho do Luís Jr, nosso amigo Tauma. Pessoa serena, de  tranquilidade infinita e que só se irrita se alguém lembrá-lo que de que não é estressado, e sim um sujeito muito calmo e tranqüilo.

Era 19 de maio de 2001. Ali estávamos eu, Joaquim Taumaturgo, Chico Basil, Antônio Coelho e Assis Júnior.

O Luís Jr. estava ali ao nosso lado e, entre uma cerveja e outra, morria de rir do Joaquim abraçado com o Chico Basil, cantando a Cacimba da Viúva, pérola do compositor Edson Duarte, cuja letra lembro-lhes abaixo: 



Cacimba da Viúva
 Arrebentaram a pinguela da viúva
do finado Mané do Cacimbão

Água agora só da chuva
A cacimba não tem água mais não

Quando o finado Zeca ainda era vivo
Tudo bem era bom conservador
Era prego na pinguela todo dia
Dava água e nunca se incomodou.

Mas a Viúva achando um desaforo
Uma falta de consideração
Já falou em fechar sua pinguela
Diz que em breve vai pôr tudo no chão

Botou pregos, arames e madeiras
No lugar que passava, pôs cancela
Nem que morra na vila, tudo seco
Ninguém mexe mais na pinguela dela

É Na pinguela dela, é na pinguela dela
Água lá nem de moringa
Passa na pinguela dela.




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